É filho, hoje você apareceu escrevendo números. Assustei, achei que sabia apenas contar. Juro, me senti meio burrinha, eu fui aprender só com 7 anos e tenho lembranças de ficar nervosa por que minha mãe não deixava ninguém me ajudar nas tarefas. Só tenho na memória lembranças de implorar para a Sueli, que na época era que ficava comigo e sua tias. Tudo mudou. Não sei se isso é bom ou ruim, mas tento te livrar de tudo que faça sua infância ser diferente da minha.
Hoje na escola você apresentou sua primeira peça no festival de teatro, se saiu um lindo padeiro.
Sua turminha, como sempre super segura e feliz. Ai filho, já estou sofrendo só de saber que ano que vem tudo muda. Você claro, ansioso para fazer 4 aninhos, é o único dos meninos que ainda tem três e não se conforma por que não teve sua festa ainda na escola. Bem, bem, o ano já se vai e logo chega sua festa.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Vão se os anéis...
... ficam-se as histórias.
Ontem pegamos uma hora de congestionamento e resolvemos comer acarajé e levar o Gabriel no Itaú. Fora de mão, mas pra criança um dos melhores shoppings por aqui - diversão certa.
Mas faz tempo que não carrego mala com troca de roupa para imprevistos - dessa vez grande.
Deixamos ele nos brinquedos e fomos dar um passeio pelo shopping.
Meia hora depois a moça me liga dizendo que Gabriel tinha feito cocô no na calça. Ãh, como assim?
Cheguei lá correndo e ele estava quietinho sentado no chão. O papai pegou pelas mãozinhas e correu pro espaço família - um lixo- vaso entupido, água pelo chão.
Eu corri pra uma loja. Comprei uma roupa, cueca. Encontrei um pai desparafusado, menino num cheiro horrível e ainda com cocô pelas pernas.
Nesse auê de esfrega, de esfrega, esfrega pra limpar; perdi um anel. Só fui dar falta em casa.
Além do valor material, foi o valor sentimental, a forma como foi feito, quem me deu.
Bom, mas a vida é assim mesmo; vão se os anéis ficam se as histórias.
Chegamos inteiros e isso é o melhor de tudo.
PS: Depois me disse que ficou com vergonha de pedir pra ir ao banheiro, que todos iam rir dele.
Ontem pegamos uma hora de congestionamento e resolvemos comer acarajé e levar o Gabriel no Itaú. Fora de mão, mas pra criança um dos melhores shoppings por aqui - diversão certa.
Mas faz tempo que não carrego mala com troca de roupa para imprevistos - dessa vez grande.
Deixamos ele nos brinquedos e fomos dar um passeio pelo shopping.
Meia hora depois a moça me liga dizendo que Gabriel tinha feito cocô no na calça. Ãh, como assim?
Cheguei lá correndo e ele estava quietinho sentado no chão. O papai pegou pelas mãozinhas e correu pro espaço família - um lixo- vaso entupido, água pelo chão.
Eu corri pra uma loja. Comprei uma roupa, cueca. Encontrei um pai desparafusado, menino num cheiro horrível e ainda com cocô pelas pernas.
Nesse auê de esfrega, de esfrega, esfrega pra limpar; perdi um anel. Só fui dar falta em casa.
Além do valor material, foi o valor sentimental, a forma como foi feito, quem me deu.
Bom, mas a vida é assim mesmo; vão se os anéis ficam se as histórias.
Chegamos inteiros e isso é o melhor de tudo.
PS: Depois me disse que ficou com vergonha de pedir pra ir ao banheiro, que todos iam rir dele.
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