... ficam-se as histórias.
Ontem pegamos uma hora de congestionamento e resolvemos comer acarajé e levar o Gabriel no Itaú. Fora de mão, mas pra criança um dos melhores shoppings por aqui - diversão certa.
Mas faz tempo que não carrego mala com troca de roupa para imprevistos - dessa vez grande.
Deixamos ele nos brinquedos e fomos dar um passeio pelo shopping.
Meia hora depois a moça me liga dizendo que Gabriel tinha feito cocô no na calça. Ãh, como assim?
Cheguei lá correndo e ele estava quietinho sentado no chão. O papai pegou pelas mãozinhas e correu pro espaço família - um lixo- vaso entupido, água pelo chão.
Eu corri pra uma loja. Comprei uma roupa, cueca. Encontrei um pai desparafusado, menino num cheiro horrível e ainda com cocô pelas pernas.
Nesse auê de esfrega, de esfrega, esfrega pra limpar; perdi um anel. Só fui dar falta em casa.
Além do valor material, foi o valor sentimental, a forma como foi feito, quem me deu.
Bom, mas a vida é assim mesmo; vão se os anéis ficam se as histórias.
Chegamos inteiros e isso é o melhor de tudo.
PS: Depois me disse que ficou com vergonha de pedir pra ir ao banheiro, que todos iam rir dele.